“Numa entrevista recentemente concedida à RTP 3, o jurista e actual Presidente do Conselho Directivo do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), Jorge Bacelar Gouveia, declarava haver um “fenómeno novo”, associado a uma “nova cultura hip-hop”, “que pretende usar da violência [e tem] uma identidade de agressividade e de afirmação de grupo que passa pela delinquência”. Nas redes sociais, assumiu-se que estas declarações apresentavam como uma novidade uma cultura urbana que existe há tanto tempo quanto Bacelar Gouveia e tornaram-se, por isso, motivo de paródia. Mas, para sermos rigorosos, o alvo era um subgénero do hip-hop com um crescimento assinalável em Portugal nos últimos anos: o Drill. O Drill tem merecido alguma cobertura mediática sensacionalista, mas a origem da informação de Bacelar Gouveia vem de uma fonte mais “séria”: o Relatório de Segurança Interna (RASI) mais recente, relativo ao ano de 2021.”

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